14 de dezembro de 2010

A crítica da escritora Carla Ribeiro...


"Sobre as relações entre homens e mulheres e como as coisas mudaram (será?) com o passar do tempo, quatro contos que apresentam diferentes perspectivas sobre o tema, num tom que se pretende descontraído e algo divertido. Em comum, todos os textos têm a temática das relações amorosas... mas cada autor apresenta uma visão muito particular do assunto."

Leia a recensão completa no blog:
http://asleiturasdocorvo.blogspot.com


6 de dezembro de 2010

Opinião dos leitores: Blog Susanita na Net

"Já terminei de ler o livro Já não se fazem Homens como antigamente e posso dizer que adorei.
Falando de uma forma muito prática temos 4 livros num só, penso que o projecto foi muito bem conseguido com 4 historias que relatam as relações humanas e suas controvérsias. Temos desde desejos, desencontros, ilusões, humor..."

Para ler a crítica completa segue o link:
http://susanitananet.blogspot.com/2010/12/terminei-de-ler-ja-nao-se-fazem-homens.html

30 de novembro de 2010

Um dia bem passado no Porto!


Na fotografia os quatro mosqueteiros (da esquerda para a direita): Pedro Miguel Rocha, Daniela Pereira, João Pedro Duarte e Miguel Almeida.


Muita conversa, o bom humor do nosso editor Francisco Abreu, e uma grande surpresa: a presença do escritor Luís Miguel Rocha, o autor do nosso prefácio :)

Deixamos aqui também um agradecimento especial a todos que estiveram na Leitura Books & Living a partilhar este delicioso momento...

23 de novembro de 2010

Dicas para quem procura o sapo bem humorado...

Apesar de esgotado em armazém, o nosso livro está disponível em várias Bertrands espalhadas pelo país, e também na Bertrand Online. Podes comprar aqui pela net, de uma forma cómoda e segura, com desconto de 10%:
http://www.bertrand.pt/catalogo/detalhes_produto.php?id=277067

Se quiseres descobrir a loja mais perto de ti podes pesquisar no mapa que o livreiro tem no site:
http://www.bertrand.pt/agentes

Óptimo para quem quer acumular pontos no cartão de Leitor Bertrand!

4 de novembro de 2010

Está aí a rebentar o novo romance do Pedro Miguel Rocha!


Estranhamente, um livro publicado na década de 90, por Xosé Perez, um jovem escritor galego, é riscado do panorama comercial e editorial por alguns sectores políticos, empresariais e policiais. A contestatária obra, que defendia um inequívoco regresso aos valores e tradições do Passado e uma radical mudança das hierarquias cristalizadas pela sociedade capitalista, é censurada, os seus exemplares são destruídos e o seu autor é perseguido, incriminado e condenado.

Cerca de uma década depois, um jovem bibliotecário inglês, Chris Brown, descobre um exemplar escondido no depósito da Biblioteca Pública de Old Harlow. Ao investigar o seu contexto e ao querer fazer renascer a mencionada obra, o bibliotecário irá, perigosamente, confrontar-se com aqueles que haviam eliminado o rasto da mensagem de Xosé Perez há mais de dez anos.

Chegámos a Fisterra leva-nos a reflectir sobre a possível existência de uma sociedade paralela que, na obscuridade, manipula a informação, conduzindo as massas ao encontro dos seus interesses, sejam eles políticos, judiciais ou comerciais.

www.chegamosafisterra.blogspot.com


LANÇAMENTO: 16 de NOVEMBRO de 2010!



3 de novembro de 2010

Excerto do texto "Clara ou a Cinderela dos tempos modernos"

Clara tinha aquela noite pensada até aos últimos detalhes... Desde a cor da sombra dos olhos que ia usar, passando pelo tom das unhas dos pés e terminando nos palavrões que daria, quando o seu Tozé estivesse em plena acção. Nada lhe tinha escapado, porque Clara era uma verdadeira estratega, e quando se quer travar uma guerra, todos os ataques têm que ser bem planeados.
Por isso, a nossa Clara tinha muitos truques na manga e acessórios também! Sim, porque acessórios não faltavam naquele quarto. Havia de tudo naquela cama, porque ela teve o cuidado de “encher bem a despensa”.
O homem da Sex Shop até ficou um pouco espantado com toda a artilharia que Clara decidiu comprar. Ele lá lhe foi explicando, com calma, que ela e o seu Tozé só deveriam usar um “brinquedinho” de cada vez e sempre respeitando os tempos de repouso... É que existia a hipótese de Clara, por excesso de “oferendas”, poder levar o seu companheiro a um esgotamento.
Sim, porque tanta acção matava qualquer um de exaustão! É que nem o Alexandre Frete, com aquele cabedal todo, seria capaz de dar conta do recado por muito tempo... Mas olhe que o “negrão” usava daqueles suplementos vitamínicos, mas reforçados e em dose cavalar!
Quando o homenzinho lhe dirigiu aquelas palavras, Clara ficou toda atrapalhada e só desejou que o disfarce que usava a pudesse manter incógnita, perante todas aquelas pessoas presentes na loja. A peruca loira até que não foi má escolha e os óculos de sol tamanhos XXL também ajudava. Clara estava mesmo irreconhecível, com aquele visual dos anos 70.

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Excerto do texto "Clara ou a Cinderela dos tempos modernos" de Daniela Pereira ... uma história que faz parte do livro "Já não se fazem Homens como antigamente" editado pela Esfera do Caos

1 de novembro de 2010

Excerto do texto "Ele tomou Viagra, Ela chamou a Polícia"

«Então, diga-me lá», começou por lhe dizer Solidónio Matos. «O senhor doutor vai ou não passar-me a receita para os tais comprimidos azuis do Viagra?», perguntou-lhe logo a seguir, sem mais considerações nem rodeios.
«Tente lá perceber uma coisa, senhor Solidónio», começou por lhe dizer o doutor Carlos Prudêncio. «Aquilo que lhe disse ainda há pouco acerca das limitações relativas às prescrições de medicamentos a alguns doentes não é para este tipo de fármacos, nem é para pessoas com as idades que têm o senhor Solidónio e a senhora dona Maria da Encarnação», acrescentou logo a seguir.
«Tem razão, doutor», começou por lhe dizer Solidónio Matos. «Mas olhe lá, doutor, passe-me lá a tal receita para os comprimidos azuis do Viagra, que eu e a minha patroa cá nos haveremos de arranjar», acrescentou logo a seguir, com uma postura calma e tranquila.
«Três comprimidos», começou por lhe dizer o doutor Carlos Prudêncio. «É uma embalagem com apenas três comprimidos, aquilo que eu lhe vou receitar», acrescentou logo a seguir.
«Não importa doutor», começou por lhe dizer Solidónio Matos. «No fundo, é apenas para experimentar», acrescentou logo a seguir.
«O senhor Solidónio deve tomar apenas um comprimido cerca de uma hora antes», começou por lhe dizer o doutor Carlos Prudêncio, enquanto lhe prescrevia a receita. «E os outros dois comprimidos, o senhor Solidónio guarda-os para as outras duas vezes», acrescentou logo a seguir, tentando ser o mais explícito possível em relação às indicações que lhe estava a dar.
«Entendido», começou por lhe dizer Solidónio Matos. «O senhor doutor é que manda», acrescentou logo a seguir.
«Eu já nem sei o que lhe diga, senhor Solidónio», conseguiu dizer o doutor Carlos Prudêncio, antes de ter sido interrompido.
«Não diga nada, doutor, que eu também vou tentar fazer o mesmo», limitou-se a dizer Solidónio Matos, depois de o interromper.
«Tenha um bom dia, senhor Solidónio», limitou-se a dizer o doutor Carlos Prudêncio, pouco tempo depois, já em jeito de despedida.
«Desejo-lhe um bom dia também para si, doutor», começou por lhe dizer Solidónio Matos. «E o doutor não se preocupe, o doutor Carlos Prudêncio não se preocupe, que eu e a minha patroa cá nos haveremos de arranjar», acrescentou logo a seguir, tendo-lhe repetido assim aquilo que já lhe tinha dito antes.
«Eu já sabia», começou por dizer o doutor Carlos Prudêncio, como se estivesse apenas a falar consigo próprio. «A velhice não nos traz sabedoria nenhuma, apenas nos dá autorização para fazer outro tipo de loucuras», acrescentou logo a seguir, palavras que Solidónio Matos ainda conseguiu ouvir, quando já se encontrava a transpor a porta de saída do consultório, com a pretendida receita para os comprimidos do Viagra na mão.


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"Ele tomou Viagra, Ela chamou a Polícia" é um texto de Miguel Almeida incluído no livro "Já não se fazem Homens como antigamente" da Editora Esfera do Caos.

29 de outubro de 2010

Excerto do texto "A Lâmina do Amor"

       “Estás aí?”
        A concisa mensagem havia de repousar na sua inóspita caixa de correio digital durante horas, até ser devorada em inquietos milésimos de segundos, quando a madrugada, inconformada, cedia já lugar à manhã.
        João não conseguira conectar-se com o sono. Este havia sido, irremediavelmente, afastado, naquela longa noite de Julho, pela ansiedade, pelo nervosismo, pelo calor sufocante que, teimosamente, varria a capital, mas, acima de tudo, pela sua invasora imagem, constantemente presente na sua memória. Meia dúzia de fotografias coloridas capturadas em cenários distintos, uma dúzia de extensas conversas insonoras, um vago e pálido perfil e uma presença virtual que, a cada dia, se impunha intempestivamente à sua vida real.
        Dois andares o separavam da rua, da avenida que carregava o nome da nação habitualmente designada como principal potência mundial. Lisboa começava timidamente a acordar. Os pássaros chilreavam veementemente, entretidos em pequenas e inocentes brincadeiras, ao mesmo tempo que espreitavam, de soslaio, a possibilidade de um pequeno-almoço gratuito. João esforçou-se por não despertar a sua esposa do profundo sono a que esta se havia entregue e fez, suavemente, deslizar o seu obeso corpo, parcialmente nu, até à casa-de-banho e daí até ao abafado escritório.
        Sentou-se à secretária, pousando os braços quentes na madeira maciça, ligou o computador e lançou o olhar para o exterior, vislumbrando, através dos vidros que apoiavam uma considerável porção de pó, os primeiros raios de sol a abraçar a cidade. De volta ao ecrã, certificou-se que abria o mais velozmente possível a inundada plataforma digital onde conhecera Andreia, assim se chamava a mulher de trinta e cinco anos que havia revirado a sua vida nas anteriores setenta e duas horas.


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"A Lâmina do Amor" é um texto de Pedro Miguel Rocha incluído no livro "Já não se fazem Homens como antigamente" da Editora Esfera do Caos.


25 de outubro de 2010

A primeira revelação: excerto da peça "Paciência de Chinês"

"Permitam que me apresente. Eu sou o fantasma deste teatro em ruínas. Não sei o meu nome mas sim o meu trabalho: assombrar este templo da mise-en-scène e garantir que todas as noites a peça «Paciência de Chinês» sobe ao palco. O meu salário? Cigarros.A eternidade paga-me em tabaco. Ignorem as minhas baforadas,por favor. Façam de conta que faz parte do espectáculo: um nevoeiro à moda do Shakespeare! O mestre da mistura do cómico com o trágico numa só peça. O artista que teve a lata de revelar as contradições da mente humana como se fosse um psicólogo, e deu ao público aquilo que ele queria: Otelo, Rei Lear, MacBeth,Hamlet, Romeu e Julieta, e muitas outras obras-primas. Infelizmente esta peça não é do mestre, mas de um aprendiz ainda muito verde nestas andanças. Mas não se queixem de má sorte.Eu sou um fantasma latagão, e mesmo assim tenho de o aturar pela eternidade afora.
Senhores e Senhoras, será a primeira vez que assistirão a este enredo em três actos. Mas, provavelmente, a trama vos será familiar.Fala de dois jovens enamorados que não fazem a mínima ideia de como amar. Numa cidade onde a vida corre stressada, a estética governa os brandos costumes, e o individualismo descambou em famílias disfuncionais. É na solidão das personagens que se centra a acção. Ao ouvirmos os pensamentos mais íntimos dos nossos protagonistas, os jovens Diana e Alexandre, percebemos que a sua relação luta contra desígnios insondáveis. Já não são os deuses gregos que controlam os nossos destinos, mas algo mais absurdo, como uma sociedade consumista e vazia de valores que apenas pede aos seus cidadãos que não assumam responsabilidades de gente adulta. Que lhes diz que já tudo foi inventado. E que se estiverem aborrecidos podem mudar de canal."

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"Paciência de Chinês" é uma peça de teatro de João Pedro Duarte incluída no livro "Já não se fazem Homens como antigamente" da Editora Esfera do Caos.

3 de outubro de 2010



"Já não se fazem Homens como antigamente" tem como missão abalar mentalidades e arrancar sorrisos bem rasgados... 
Ao longo de 4 histórias divertidas e actuais, falamos do mundo das relações, vasculhamos consciências, reviramos crenças de pernas para o ar, falamos de sexo depois dos 80 anos, falamos de futebol e das tendências de moda masculina, falamos de marisco e seduções, de paixões cegas e de amores encantados!



28 de setembro de 2010

Paciência de Chinês


Quando tentamos agarrar uma paixão que nos escapa e nos tornamos...
Loucos porque julgamos ver a pessoa em cada esquina!
Sonhadores porque imaginamos ser possível salvar uma relação que acabou!
Fantasmas porque nos recusamos a seguir em frente e abrir o coração a novas feridas!

Somos marionetas neste teatro que é a vida. Vestimos máscaras de trabalhador, familiar, amigo, amante... Tentamos ser tão multifacetados que às vezes nos esquecemos de ser apenas nós próprios. A sociedade exige que sejamos super-homens e super-mulheres, livres de defeitos e limitações, mas será que nessa procura da perfeição não perdemos algo maior como o amor das nossas vidas?

"Paciência de Chinês" é uma peça de teatro satírica que conta a história de Diana e Alexandre. Duas almas que se desejam à distância, mas optam muitas vezes pelo caminho das relações sem compromissos, e por isso seguras. Vivem no stress da cidade com contas por pagar e são fascinados, tal como os Homens nos tempos dos Descobrimentos, pela cultura oriental: desde o Budismo ao Kamasutra. Diana e Alexandre, dois cépticos que ainda procuram a magia...

Será que vão deixar que seja o Karma, ou Destino, a decidir o desenlace do romance?

"Paciência de Chinês", de João Pedro Duarte, um dos quatro textos que compõem a obra “Já não se fazem Homens como antigamente”.

21 de setembro de 2010

Ele tomou Viagra, Ela chamou a polícia



Apresentem-me um homem que a partir de uma certa idade não se canse de ser velho e eu dar-vos-ei uma história diferente. Com a velhice perde-se a força nas pernas, a habilidade e a destreza nas mãos e nos pés, e até o coração, tão depressa acelera como logo a seguir falha e parece "pifar", como um motor que já está para além do prazo.
Com 82 anos, os mesmos da senhora dona Maria da Encarnação, sua esposa, Solidónio Matos ficou cansado de ser velho. Maria da Encarnação era a patroa da casa, servindo-lhe de amparo e companhia, um pouco à maneira como serve uma botija de pés, para aquecer as noites que vêm mais frias. Mas quanto ao resto… Bem, quanto ao resto, não passava de um corpo semi-morto, tão parado e cansado quanto o seu, que vivia inerte ao seu lado. Estavam ambos reformados e viviam uma vida calma e tranquila, até tudo se ter precipitado.
Como é que se pode mudar esta situação? Mas qual situação? A situação existencial de um casal de octogenários!
Solidónio passava o seu tempo entre as consultas no Centro de Saúde e as idas à farmácia, para aviar as receitas dos seus medicamentos. Era Sinvastatina, para o colesterol, Hyperexol, para a tensão arterial, Plavix, para o coração. E que tal Viagra, para voltar a fruir dos prazeres sensuais e sexuais, com a sua esposa? Farto da velhice e de um corpo que só servia para comer e dormir, Solidónio queria sentir-se novo outra vez, e o doutor Carlos Prudêncio, o seu médico família, na próxima consulta bem podia receitar-lhe aqueles comprimidos azuis, azuis porque andam na boca de todo o mundo, azuis porque quem os toma sente-se outra vez no céu, no auge da sua força e jovialidade, recuperando a sua antiga energia e virilidade.
Mas será possível a um homem de 82 anos mudar o curso do tempo? Solidónio achava que sim e por essa convicção enfrentou os olhares estranhos das pessoas, a ideia fixa que para a idade não há milagres, e até a perplexidade e o repúdio daqueles a quem a vida ainda se apresenta movimentada num vale de lençóis.
“Ele tomou Viagra, Ela chamou a polícia” é uma espécie de tragicomédia dos nossos tempos, com humor cáustico e negro qb, que não deixa, todavia, de nos interpelar em relação à nossa condição natural e existencial. O que é a vida humana? Depois de ter passado o primeiro terço, passar a vida a recordar? A idade, sobretudo se já se tem uma idade avançada, é má e ingrata. Mas porquê? E como é que podemos gerir o conflito entre a vivacidade da memória e das suas boas recordações num corpo já gasto e cansado, onde de mais a mais pode ainda co-existir com uma vontade em desacerto, que deseja muito para além daquilo que se consegue realizar?
“Ele tomou Viagra, Ela chamou a polícia”, de Miguel Almeida, um dos quatro textos que compõem a obra Já não se fazem Homens como antigamente, a publicar em Novembro, com a chancela da Esfera do Caos.

20 de setembro de 2010

Clara ou a Cinderela dos tempos modernos...





Falar da Clara, não é simples mas também não será assim uma tarefa muito árdua.
Clara é uma mulher como todas as mulheres. Tem sonhos, fantasias e desejos secretos que por educação tenta guardar só para si. Gosta de matar o tempo a ler horóscopos tentando antecipar-se ao destino. Adora vestidos fashion, mas só tem dinheiro para costurar trapos com originalidade.
Imagina-se todos os dias a ganhar a lotaria, e a viajar pelo mundo sem hora marcada para o regresso...
Depois, é uma mulher que vive de paixões e por isso vai perdendo o coração pelas esquinas da rua... Como perdem todas as mulheres apaixonadas.
Mas a vida de Clara, vai mudar... É o destino que o diz e Clara acredita no destino. Por isso corre contra o tempo para esbarrar literalmente com o seu grande amor.
Então, tudo muda… Clara volta a amar e é um amor intenso. Os defeitos da sua cara-metade pouco interessam aos olhos de quem vê tudo pintado com as cores do arco-íris. Ela sorri, quando provavelmente deveria chorar. Há um coração cego por aí, mas é um coração que se sente extraordinariamente feliz. Mas não é isso que realmente interessa? Ter um coração feliz?
O que pode fazer Clara para tentar que essa felicidade nunca mude? Congelar o tempo? Fingir que tudo continuará perfeito. O Tony é o seu príncipe... O príncipe de todas as histórias de encantar. Não tem um cavalo branco? Que pormenor tão banal para ela! Ele é perfeito... Para a Clara é um homem perfeito. Pode ressonar durante a noite, gostar da sua cervejinha quando vai ver a bola, praguejar em demasia, e até mesmo olhar para todas as mulheres com saias com mais de 2 dedos acima do joelho. É o homem que Clara escolheu nos seus sonhos… O homem que a faz tão feliz. Talvez acredite que um amor assim possa ser eterno…


Clara ou a Cinderela dos tempos modernos, é um texto escrito por Daniela Pereira e fará parte do projecto a 4 mãos " Já não se fazem Homens como antigamente" .

19 de setembro de 2010

A Lâmina do Amor


Poderá alguém apaixonar-se em menos de 72 horas, à distância, sem conhecer pessoalmente o alvo da sua paixão?

Esta é a questão que dá o mote ao texto “A Lâmina do Amor”.

A família Silva vive em Lisboa, há cerca de nove anos, de uma forma tranquila e rotineira, até ao momento em que, num abafado Verão, um elemento externo ao núcleo familiar, conhecido através da Internet, vai desestabilizar a harmonia do casal e, por consequência, a da pequena Ana, filha de apenas nove anos.

Conseguirá o Amor construído ao longo de mais de uma década resistir a uma intensa e repentina paixão virtual?

“A Lâmina do Amor”, escrito por Pedro Miguel Rocha, é um dos quatro textos que compõem a obra “Já não se fazem Homens como antigamente”. 

16 de setembro de 2010

Em Novembro

Num mundo de fast food, de conversas virtuais, relações apressadas, podemos falar de quê?
De amores sinceros? De amores eternos? Provavelmente não... o mundo gira com demasiada rapidez até para nos lembramos do nome da pessoa com quem dormimos na noite anterior.
Somos 3 homens e uma mulher e nesta aventura de dedos cruzados e pensamentos em alvoroço, pensámos falar das relações actuais... de pessoas... de encontros e desencontros... de homens correctos... de traições... de mentiras... de desejos... de desilusões.
Temos fantasmas num palco... um casal perfeito que, na verdade, esconde defeitos... temos homens que querem tudo ao primeiro olhar e mulheres que sonham com o homem ideal. Queremos rir... queremos fazer pensar... talvez queiramos mesmo um olhar diferente para este mundo tão actual que esmaga os sentimentos com camiões de areia. Vamos espreitar a felicidade dos outros?
“Já não se fazem Homens como antigamente” é um mundo que todos conhecem... é uma visita a uma mudança de comportamentos humanos... é um Big Brother dos tempos modernos... onde nem os sonhos mais íntimos escapam a esta janela aberta.

Em Novembro, ”Já não se fazem Homens como antigamente”, um livro editado pela Esfera do Caos... o mundo das relações humanas, dissecado pelas mãos de Pedro Miguel Rocha... Daniela Pereira... João Pedro Duarte e Miguel Almeida...